A história do Mestre de Harmonia na Maçonaria.
- Rafael Castellar
- 16 de mar.
- 1 min de leitura
O título de Mestre de Harmonia parece ter surgido nos séculos XVIII e XIX, à medida que a música começou a desempenhar um papel mais estruturado nos rituais maçônicos. Antes disso, a presença de música nas Lojas era comum, mas não havia um oficial específico para essa função.
Acredita-se que a criação do cargo tenha ocorrido nos ritos europeus, especialmente no Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA) e no Rito Francês, devido à forte influência da cultura musical em suas práticas ritualísticas. No entanto, o cargo foi gradualmente incorporado a outras vertentes maçônicas.

Nos primeiros tempos, era comum que músicos profissionais fossem convidados para tocar durante as sessões. Com o tempo, algumas Lojas passaram a incluir a função de Mestre de Harmonia para garantir uma musicalidade adequada e bem coordenada.
Evolução e Diferenças Entre Ritos
Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA)
Aqui, o Mestre de Harmonia é um oficial tradicional da Loja, especialmente em países onde a música ritualística é valorizada.
Rito Francês
Também adotou esse cargo, mas sua presença pode variar de acordo com a prática da Loja.
Rito de York
Em algumas jurisdições, o cargo não é formalmente reconhecido, mas a música ainda é usada em cerimônias.
Outros ritos
Em sistemas como o Emulação, a música é presente, mas o cargo de Mestre de Harmonia pode não ser oficializado.
O Mestre de Harmonia surgiu como uma necessidade prática para organizar a música maçônica e sua evolução foi impulsionada pelo papel simbólico da música nos rituais. A origem exata do cargo é incerta, mas ele se consolidou especialmente no REAA e em outros ritos com forte influência europeia.
Comentários